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Alcaloides púricos

Disciplina de Farmacognosia II, UFPR

Alcaloides púricos constituem metabólitos secundários derivados da xantina, conhecidos como falsos-alcaloides por não derivarem diretamente de um aminoácido. Nesse grupo de compostos, destacam-se: cafeína, teofilina, teobromina – com propriedades estimulantes do SNC. As principais drogas púricas são café, mate, chá-da-índia, cola, cacau e guaraná.

Caracterização microscópica de drogas

 

 

 

 

Aula Prática

Pesquisa e identificação de alcaloides

1. Extração:

2. Pesquisa de alcaloides:

Resultado positivo turvação a precipitação


3. Reação de murexida:

Resultado positivo → coloração rósea a violácea






4. Microssublimação:

 

Extração e identificação de cafeína

Descrição: http://www.lapemm.ufba.br/HP2000/Image55.gif

Apostila de Aula Prática de Farmacognosia UFBA

Teoria da prática

A cafeína faz parte do grupo das bases de purina. A purina, em si, não ocorre na natureza, mas inúmeros derivados são biologicamente significativos. As bases deste grupo que tem importância farmacêutica são todos derivados metilados da 2,6-dioxipurina (xantina).

A cafeína é a 1,3,7-trimetilxantina. É sintetizada dos mesmo precursores da Coffea arabica que dão origem às bases de purina. As drogas desse grupo são: café, cafeína, guaraná, cola, mate, chá, teofilina, cacau e teobromina.

A cafeína ocorre no café, chá, no cacau, no guaraná, na cola e na erva-mate. Embora possa ser produzida sinteticamente, em geral, é preparada a partir do chá, do pó das folhas do chá ou de seus restolhos; também pode ser retirada através de máquinas de torrefação de café.

Ocorre como pó branco ou como formações aciculares brilhantes, reunidas em massas felpudas. Tem sabor amargo. Pode ser sublimada sem decomposição quando aquecida.

A hidrossolubilidade da cafeína aumenta muito em presença de ácido cítrico, benzoatos, salicilatos e brometos; os compostos medicinais são constituídos por cafeína citrada e por cafeína com benzoato de sódio. Essa última forma é a mais adequada à injeção intramuscular, servindo como analéptico no tratamento do envenenamento, como estimulante na insuficiência circulatória aguda e como diurético. A cafeína é estimulante do sistema nervoso central.

Prática

Objetivo: Extrair e identificar cafeína em amostras de café e coca-cola.

Material de uso comum

Material por grupo

Extração da cafeína no café

a. Pese 2 g da amostra de café, adicione 1 0mL de H2SO4 1N e 5 mL H2O Levar a ebulição por 3 minutos. Filtrar o extrato ácido para um funil de separação. Adicionar ao filtrado, NH4OH até reação alcalina e agitar com 3 mL de clorofórmio. Separar a fase clorofórmica.

Extração da cafeína na coca-cola

a. Proceda da mesma forma que para o café, sendo que a massa de 2 g deve ser substituída por 15 mL de amostra de coca-cola e não deve ser adicionada água.

Teste de murexida

a. Evapore o material extraído em banho-maria. Ao resíduo adicionar 3 gotas de HCl 6N e 2 gotas de clorato de potássio 0,1N. Observar coloração. Evapore então o resíduo e adicione 3 gotas de hidróxido de amônio. Observar coloração

Avaliação

Referências bibliográficas

 

Apostila de Aula Prática de Farmacognosia UEL

Identificação de metilxantinas

Objetivo: Verificar a presença ou ausência de metil xantinas na matéria-prima vegetal.

Reagentes necessários:

A) Enriquecimento da fração cafeínica

B) Identificação pela Reação da Murexida

 

Drogas vegetais:
Coffea arabica (sementes): café
Ilex paraguarienses (folhas): erva-mate, chá mate
Camelia sinensis (folhas): chá-verde e chá-preto